Bloco tradicional levou o público a um passeio pelo bairro na tarde desde sábado
RIO — Ao som de marchinhas, sambas clássicos e músicas populares, a Banda de Ipanema realizou o seu 52º desfile no bairro que dá nome ao bloco. Saindo da Praça General Osório, o cortejo tradicional, sem carro de som, arrastou uma multidão que servia de microfone para a banda. O homenageado do ano é Pixinguinha.
Junto do bloco, dois carros de coleta de lixo reciclável seguiam fazendo o trabalho durante o percurso. Além disso, um caminhão de lixo e 40 garis cuidavam da limpeza da orla de Ipanema. No meio do cuidado, uma fantasia se destacou. O folião Vinicius Heguita foi para o bloco de lata de lixo.
— Eu não tinha fantasia, decidi rápido, peguei uma lixeira perto de casa e enfiei na cabeça. Mas eu sou muito interessado no cuidado com o lixo mesmo. Até tatuei o símbolo da reciclagem nas costas — diz o folião.
A estudante universitária Luiza Cunha frequenta o bloco há cinco anos. O que a trai para o cortejo mega badalado é o hype e o tamanho dele mesmo.
Amo ver a rua cheia. Gosto muito das músicas também, que todo mundo conhece e sabe cantar alto. É tudo muito animado, aponta a estudante.
Distribuindo carinho e simpatia a quem passasse, a médica Lorena Fernandes investiu em purpurina, na tiara com um chifre e encarnou a figura do unicórnio. A jovem também aproveitou a oportunidade da folia para confessar e exercer o seu verdadeiro desejo profissional.
Sempre quis ser atriz. Quem sabe, com as pessoas vendo a minha atuação por aqui, a Globo não me contrata? brinca.
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