Carlos
Eduardo Nogueira Ribeiro é amigo íntimo de Roberto Carlos, tendo-o acompanhado
em tempos idos em muitas turnês, daí ter registado muitas histórias
relacionadas com o rei.
Em 1983,
com o Projeto Emoções, Roberto Carlos fretou um Boeing da Vasp e fez shows em
todas as capitais do Brasil e em algumas, inclusive, realizando três
espetáculos.
Para
Carlos Eduardo, a elegância e a fraternidade de Roberto Carlos o impressionava
a cada dia.
Cidades
como Belém, Manaus, Teresina, Coíba, Campo Grande, Roberto em estádios de
futebol com lotação máxima, a uma hora de entrar no palco, mandava chamar o
chefe dos bombeiros e perguntava-lhe: “quais os riscos de abrirem os portões
quinze minutos antes de ele pisar o palco?”. Um susto no chefe dos bombeiros e
no amigo pessoal, empresário de Roberto na época, Luiz Fernando Rocha, falecido
prematuramente aos 39 anos de idade com câncer nos rins. Luiz Fernando que era
de Jacarezinho, Paraná. Coincidentemente, também morreram o ator Luiz Armando
Queiroz e o cantor-compositor Taiguara.
Voltando
à conversa de Roberto com o chefe dos bombeiros, este disse se o povo que ficou
de fora sem ingresso entrasse de maneira civilizada, poderia pensar em cumprir
a ordem e a vontade de Roberto para que todos pudessem assistir comportadamente
sentados no chão ou nos alambrados depois de vinte minutos de estudos. Então
Roberto, com aquele seu peculiar jeito, gentil, fraterno e humano, convence o
seu empresário que, por seu turno, tranquiliza o chefe dos bombeiros e, deste
modo, o povo entra nos estádios nas referidas cidades, de maneira absolutamente
comportada, coisa que jamais aconteceria com o público de rock e, hoje em dia,
com esse esgoto puro do funk – Opina Carlos Eduardo.
Essa é
mais uma virtude e a consequente mostra de que Roberto Carlos é sucesso
absoluto há 58 anos, facto este nunca conseguido por nenhum outro artista, ou
banda na história da música mundial.
Carlos
Eduardo confidenciou que Roberto o deixava à-vontade juntamente com seus
familiares durante os voos. Formavam uma grande família. Carlos Eduardo chegou
até a brincar com Roberto que, após aquela grandiosa turnê, lhe chamaria de
Carlos Eduardo Nogueira Ribeiro Braga. O rei Roberto ainda acrescentaria: “já
se considere meu irmãozinho".
Acresce
que Roberto Carlos já superou a marca de 230 milhões de discos vendidos em
todos os continentes, marca
jamais conseguida por outro qualquer artista ou banda musical.
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