Mais de 1,4 milhão de brasileiros deixam de ter plano de saúde, em 12 meses

DO TEXTO:
Serviço alternativo para quem não tem convênio médico chega a 21 unidades no País

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A alta do desemprego, que atingiu mais de 12 milhões de pessoas, no terceiro trimestre de 2016, aliada ao desaquecimento da economia, tem colaborado para muitos brasileiros deixarem de ter o plano de saúde. Com valores que chegam a ultrapassar a marca de R$1.000, a depender da idade do beneficiário, muitas pessoas deixaram de pagar o plano de saúde nos últimos meses. Um levantamento realizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) revela que de novembro de 2015 ao mesmo período de 2016, 1.454.216 pessoas deixaram ter o benefício, o que representa uma queda de 2,9%.

O aumento dos preços dos planos de saúde também têm inviabilizado a continuação do serviço para muitas pessoas, pois a ANS fixou em 13,57% o teto para reajuste dos planos de saúde individuais e familiares, medida válida até abril de 2017, que impactou mais de 8,3 milhões de beneficiários.

Com o encerramento de contratos e a longa espera de atendimento do sistema público de saúde, muitos brasileiros têm aderido a uma nova alternativa, o uso das chamadas clínicas populares, que oferecem consultas com valores a partir de R$ 70, além de uma variedade de exames, com valores até 70% mais baratos que os praticados pelo mercado, e que ainda oferecem a opção de parcelamento no cartão de crédito.

“O SUS (Sistema Único de Saúde) atende a apenas cerca de 4% da população em regime ambulatorial, que corresponde a consultas e exames, o que representa uma parcela muito pequena da população, que ficava sem opção, já que a espera pelo atendimento no sistema público é longa e os valores de consultas cobrados pelas clínicas particulares eram inviáveis”, comenta Antônio Carlos Brasil, fundador da Acesso Saúde, sistema de saúde particular sem mensalidade, que oferece atendimento médico e exames por meio de sua rede de clínicas, para a população que não conta com plano de saúde.

A rede que já atua em 12 Estados brasileiros e conta com 21 unidades em operação, viu a procura de serviços aumentar nos últimos meses. “Com a alta da procura por consultas, nosso faturamento cresceu mais de 30% em relação a 2015, pois a crise econômica favoreceu esse movimento”, explica Brasil.

A Acesso Saúde oferece mais de 30 especialidades, como ginecologia, dermatologia, entre outras, além de 1.200 tipos de exames. Com a queda de beneficiários dos planos de saúde, e o aumento da demanda por atendimento médico, a rede prevê chegar a 50 clínicas até o primeiro semestre de 2017.

Sobre - Fundada em 2006, pelo administrador de empresas Antônio Carlos Brasil, a Acesso Saúde é um sistema de saúde particular sem mensalidade, que oferece atendimento médico e exames por meio de sua rede de clínicas, para a população que não tem plano de saúde. São mais de 30 especialidades e 1.200 tipos de exames. A marca tem presença em 12 Estados brasileiros, conta com 21 unidades e previsão de chegar a 50 unidades, em 2017.

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