Filme ‘Mãe só há uma’, de Anna Muylaert, estreia no VIDEOCAMP e propõe debate sobre a diversidade

DO TEXTO:

Longa-metragem será disponibilizado junto com material de apoio para debates com dados e conceitos sobre identidade de gênero, orientação sexual, intolerância e empatia.
 

 
Alba Bittencourt
Portal Splish Splash

   

Após denúncia anônima, o adolescente Pierre é obrigado a fazer um teste de DNA, descobre que foi roubado da maternidade e que a mulher que o criou não é sua mãe biológica. Após a revelação, o garoto é obrigado a trocar de família, de nome, de casa, de escola - tudo isso em meio às descobertas da juventude. Esse é o enredo que norteia o filme ‘Mãe só há uma’, dirigido por Anna Muylaert (diretora do filme ‘Que horas ela volta?’), que estreia em janeiro no catálogo do VIDEOCAMP. Disponibilizado em parceria com a Vitrine Filmes, distribuidora do filme, a obra está disponível de forma gratuita para exibições públicas, com possibilidade de download.

Baseado em uma história real, o filme retrata uma nova geração que tem uma sexualidade fluida e que não se prende a rótulos, promovendo assim uma discussão sobre a afirmação da identidade na juventude. Junto com o longa, o VIDEOCAMP, plataforma que assume o cinema como uma poderosa ferramenta da transformação social, irá disponibilizar um material de apoio contendo dados e informações sobre as principais questões abordadas no filme, como gênero, sexualidade, intolerância, preconceito e empatia.

"A maioria das cidades brasileiras não tem salas de cinema, de modo que plataformas que deem acesso aos filmes através da internet são de extrema importância para que os filmes sejam vistos. Eu queria que ‘Que horas ela volta?’ fosse visto pela classe C, e a internet foi a saída. Agora, quero que os jovens assistam ‘Mãe Só Há Uma’ para abrir um debate relevante no que diz respeito a formação única de cada um. Acredito que o VIDEOCAMP é uma ótima plataforma para acesso e debate do filme e suas questões", diz Anna Muylaert, diretora do filme.

Luana Lobo, sócia e diretora de distribuição híbrida da Maria Farinha Filmes, produtora co-criadora do VIDEOCAMP em parceria com o Instituto Alana, explica que a plataforma global funciona como um hub online, conectando diretamente os usuários do mundo todo a filmes e causas em que eles acreditam. "A ideia é ampliar o impacto de filmes que inspiram e informam a sociedade sobre questões urgentes que precisam ser debatidas. Ficamos muito felizes em promover esse mês o filme "Mãe só há uma" da Anna Muylaert. A Anna sempre emociona e provoca a audiência a refletir sobre assuntos relevantes", explica.

Sobre o Instituto Alana

O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em projetos que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, o Instituto conta hoje com projetos próprios e com parceiros e é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.

Mãe Só Há Uma - Trailer Oficial


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