No ano de 2000, já estava um pouco virado para o Brasil ao escrever algumas matérias sobre figuras deste país, sobretudo as mais
conhecidas, incluindo neste contexto personagens ligada à música brasileira, um
deles Roberto Carlos que desfruta de enorme
popularidade em Portugal. Aliás, há que dizer que as rádios portuguesas
divulgam constantemente as músicas do Roberto Carlos,
à semelhança de muitos outros artistas brasileiros, destacando, nomeadamente,
Fafá de Belém, que registra o maior número de viagens ao país luso, segundo
informação que recolhi junto do Consulado de Portugal no Rio de Janeiro,
através do contato que mantive com a Doutora Maria José Silva, vice-cônsul.
Hoje por hoje, não me canso de ouvir as músicas do Roberto Carlos, idem os seus “shows” na televisão.
Mas, ao vivo, posso dizer que marquei presença em alguns shows.
Tendo em conta a admiração que sempre nutri por Roberto
Carlos, nesse mesmo ano de 2000 (de que falo inicialmente), acabaria
mesmo por escrever uma matéria relacionada com os problemas que o king estava
atravessando com a doença de sua mulher Maria Rita e, por via disso, recebi
muitos e-mails de brasileiros que vivem em Portugal, parabenizando pelo
conteúdo da matéria em questão, na qual procurei colocar, acima de tudo, o meu
espírito de humanismo e solidariedade para com Roberto
Carlos.
Agora que estou no Brasil há doze anos, mantenho esse mesmo carinho por Roberto Carlos. Sou, ao cabo, mais um fã
incondicional da sua música, do seu talento, considerando-o, ipso fato, o maior
embaixador da música brasileira. Penso que não é exagero da minha parte,
servindo como real testemunho, o “show” que realizou no Estádio do Maracanã e
cujo público não arredou pé quando foi surpreendido por um enorme dilúvio. Lá
estava eu, apanhando uma enorme chuvada e como reflexo uma gripe incomodativa.
Mas valeu a pena para acompanhar o rei.
Óbvio que aqui no Brasil já participei em duas coletivas inseridas no
Cruzeiro Emoções em Alto Mar e, também, como jornalista, em shows no
Maracanãzinho e na Arena do Palmeiras (2015). No Maracanãzinho, recordo aquele
em que Roberto enfrentou um tremendo engarrafamento para ali chegar (2 horas de
atraso). E que mais posso dizer? Por certo, não vou ficar só por este registo.
De escrita, já levo mais de três baús cheios. Quanto a shows, vamos ver o que
me reserva. Não estarei em Portugal, mas, no Porto, teremos lá um grande representante,
o irmão-camarada, amigo, gajo do carago, Armindo Guimarães.
Abertura do Show do Roberto Carlos no Maracanãzinho
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