Estamos quase na época natalícia e recordamos a obra do Padre Américo

DO TEXTO:




Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br
Facebook
https://www.facebook.com/carlosalberto.alvessilva.9
O nome de Américo Monteiro de Aguiar, nascido a 23 de Outubro de 1887, na freguesia de Galegos, Penafiel, pouco ou nada diz à grande maioria das pessoas. Mas se lhes disser que se trata do PADRE AMÉRICO, será muito difícil encontrar quem já não tenha ouvido falar desta figura ímpar que foi em vida um “revolucionário pacífico”. Desde muito novo, este Homem sentiu vocação para ser padre, sendo impedido pelo seu pai que lhe arranjou um emprego no comércio. Esteve em Moçambique dos 18 aos 36 anos, onde trabalhou, e só foi ordenado padre com 42 anos de idade, em Coimbra, após ter contatado com outros seminários que lhe negaram a entrada, por causa da sua idade. Foi com surpresa dos amigos que em outubro de 1923, entrou no noviciado num convento franciscano em Tui, em Espanha, onde ficou perto de dois anos. Padre Américo foi um grande pedagogo do amor pelo próximo, um forte renovador de mentalidades. O Padre Américo escreveu: “Eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama. Revoluciono as massas para lhes dar paz. Sangro pelos pobres, nossos irmãos, para alimentá-los. Choro a sorte dos farrapões das ruas e quero restaurar o que a sociedade estragou”. Que bom seria que cada um de nós, de uma ponta à outra do país, nestes tempos difíceis que Portugal e o Mundo em geral atravessam, meditássemos nesta mensagem que nos deixou o Padre Américo, como alguém disse “o santo que se fez homem”.
No dia 16 de Julho de 1956, este bom samaritano desaparecia do número dos vivos, num brutal acidente de viação, deixando órfãos os seus rapazes (do gaiato e não só) e o país… chorando por esta enorme figura, quiçá uma figura ímpar no que concerne ao amor pelo próximo.

É tempo de falar do padre Américo

POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários