A mal-amada censura

DO TEXTO:




Por: Carlos Alberto Alves
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No tempo do Salazar, quem escrevia nos jornais, para apenas falarmos destes, receava sempre a CENSURA, através de um lápis azul que era colocado no artigo que não podia sair. A CENSURA e a PIDE dois fortes aliados do António Oliveira Salazar, cuja ditadura durou 50 anos.
Com o regime salazarista derrubado pela Revolução dos Cravos, foi-se a PIDE e a nossa indesejável CENSURA por via da implantação da democracia. Mas, na verdade, e aqui temos que ser realistas, houve excessivos abusos, ou seja, escreveu-se de mais em termos de agressividade e também se falou demasiado, isto é, dava para tudo, até para se ofender o próximo. A tal LIBERDADE DE EXPRESSÃO que muito boa gente não soube dosear.
No que concerne aos jornais foram mantendo uma política de alguma contenção, se bem que nalguns casos aspectos houve que deixaram muito a desejar.
O tempo foi passando, a DEMOCRACIA começou a ser “ferida” na sua verdadeira essência e foram enormes os descarrilhos, inclusive em alguns sectores da política, melhor dizendo nos partidos que foram formados para nortearem o país por via das eleições. E se falamos nos jornais, é sobre estes que vamos continuar. Alguns OCS são useiros e vezeiros em sensacionalismos, como sucedeu recentemente. Porém, o que mais nos entristece é que, internamente, a CENSURA é posta em prática, não publicando textos que são enviados. E em muitos dos casos pelo fato de não se simpatizar com o autor do escrito. Isto significa tão somente que a CENSURA continua. Não há lápis azul, mas o NÃO de diretor e/ou  do chefe de redação. Foi criada uma coluna de CARTAS AO DIRETOR, mas isso é outra fantochada. Se não interessa ao jornal (por vezes por interesses comerciais quando a pessoa visada é cliente do própria empresa), os “Drs.” colocam o texto no cesto dos papeis ou então vão para a lixeira do próprio computador. Infelizmente isso acontece. Infelizmente a CENSURA mantém-se. De forma camuflada conforme já referimos anteriormente. Ainda bem que as redes sociais não entram nesse triste sistema. Como no futebol, o sistema...
 







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