I Colóquio Internacional de Interlocuções poéticas Brasil-Portugal - em São Paulo

DO TEXTO:

I Colóquio Internacional de Interlocuções poéticas Brasil-Portugal

O I Colóquio Internacional de Interlocuções poéticas Brasil-Portugal acontece nos dias 10 e 11 de outubro em São Paulo.

Organizado pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Universidade de Coimbra, o evento contará com grandes nomes da crítica da poesia em língua portuguesa.

A programação será divulgada em breve. Os pesquisadores interessados em ministrar palestras podem fazer o cadastro na página do I Colóquio Poéticas.

Convidados

Vilma Arêas – Unicamp
Viviana Bosi – USP
Luiz Costa Lima PUCRJ/UERJ
Annie Gisele Fernandes – USP
Caio Gagliardi – USP
João Adolfo Hansen – USP
Suene Honorato – UFC
Rosa Martelo – Flup
Augusto Massi – USP
Joana Matos Frias – Flup
Carlos Mendes  de Souza – Cehum
Celia Pedrosa – UFF
Tatiana Pequeno – UFF
Fábio de Souza Andrade – USP
Flora Sussekind – UNIRIO/FCRB
Sandra Teixeira – Univ. Poitiers
Organização

Marcia Arruda Franco – DLCV/USP
Emerson Inácio – DLCV/USP
Vagner Camilo – DLCV/USP
Marco Antonio Moraes – IEB/USP
Maria Aparecida Ribeiro – CPL/Univ.Coimbra

Sobre o Colóquio Poéticas

O I Colóquio Internacional de Interlocuções Poéticas Brasil-Portugal reúne nos dias 10 e 11 de outubro 20 professores, brasileiros e portugueses, de diversas gerações, para debaterem a presença da literatura portuguesa na formação do modernismo brasileiro e na poesia contemporânea. De manhã à noite, as sessões de trabalho decorrem no auditório principal do Complexo Brasiliana/USP, abordando diversas questões que concernem a esta interlocução poética.

João Adolfo Hansen abre o evento com palestra em que pretende pensar as diversas “máquinas do mundo” de Dante, Camões, Drummond e Haroldo de Campos. Luiz Costa Lima profere a palestra de encerramento sobre os Cemitérios Pernambucanos, de João Cabral de Melo Neto, que soam mirandinos. Rosa Maria Martelo, professora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), fala sobre o efeito que a poesia cabralina exerce na poesia portuguesa. Maria Aparecida Ribero, professora brasileira da Universidade de Coimbra, apresenta estudo sobre a interlocução poética entre outro pernambucano, Manuel Bandeira, e a literatura e cultura portuguesas.

Vilma Arêas dá uma amplitude maior à interlocução na medida em que o seu horizonte interpretativo se expande ao plano ibero-americano, examinando outras heroínas amorosas, ao lado de Inês de Castro, trabalhando em “Duas irmãs” a homonímia entre a heroína amorosa castelhana e a do Candomblé. Fábio de Souza Andrade revisita Jorge de Lima e Viviana Bosi reflete sobre a recepção de Drummond pela crítica portuguesa mais recente. O poeta alagoano também recebe a atenção de Suene Honorato.

Annie Gisele Fernandes pensa a revisitação de Antonio Nobre no modernismo brasileiro, examinando a sua releitura por Manuel Bandeira e Oswald de Andrade.

Augusto Massi examina a relação de amizade que surgiu em torno de Arpad Szenes, Vieira da Silva e Cecília Meireles; conhecida como a embaixadora desta interlocução, Cecília também será estudada por Emerson Inácio, em comparação com Irene Lisboa, a partir da recepção de ambas por José Régio nas páginas da Presença. Caio Gagliardi também estuda a recepção da poesia brasileira no longevo periódico português.

Da França, Sandra Teixeira, professora de literatura de língua portuguesa da Universidade de Poitiers, nos fala de como Jorge de Sena foi um leitor dos modernistas brasileiros a quem dedicou uma série de poemas concretos.

A releitura de Fernando Pessoa por Augusto de Campos será objeto da atenção de Flora Sussekind. O poeta concreto revisita o célebre poeta português em poemas visuais, em poema fotomontagem e ainda em GIF disponível na rede.

Do Rio de Janeiro, também Célia Pedrosa, da Universidade Federal Fluminense (UFF), profere palestra a respeito de uma antologia de poesia brasileira publicada recentemente pela editora portuguesa Cotovia.

Além desses, proferem palestras os convidados: Joana Matos Frias, da FLUP, trabalha com a vinculação de Murilo Mendes a Portugal, e Carlos Mendes de Sousa, bastante conhecido do público ledor brasileiro por seu estudo sobre Clarice Lispector, reflete sobre a poesia de Eucanaã Ferraz, primeiramente editada em Portugal.

Por fim, Tatiana Pequeno, da UFF, representa a geração mais jovem de professores brasileiros de literaturas em português, apresenta um estudo comparativo entre Fiama e Orides Fontela.

Os organizadores Vagner Camilo e Marcia Arruda Franco fazem palestras. O primeiro sobre as releituras de Camões em poemas de Jorge de Lima e Augusto Meyer, e, a última, sobre a cantiga cinquentenária de Sá de Miranda “Comigo me desavim”, revistada no século XX pela criação poética em português, dos dois lados do Atlântico, e ainda pela cultura de massa brasileira, no metrô de São Paulo e em duas canções da MPB.

O evento foi patrocinado pela PRP/Santander e contou com o apoio logístico do CELP. O I COLÓQUIO DE INTERLOCUÇÕES POÉTICAS BRASIL-PORTUGAL é uma ação do convênio de cooperação acadêmica entre o DLCV/FFLCH/USP e a FLUC/CLP, além de congregar três Programas de Pós-Graduação do DLCV: o de Literatura portuguesa, o de Literatura brasileira e o de Estudos comparados.

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