“Nossas decisões
realmente nos pertence? Nossa civilização, nossa moralidade e nossas leis são
construídas a partir da idéia de livre-arbítrio, mas, segundo neurocientistas,
abalizados – entre os quais – Steven Pinker – isso seria apenas uma ilusão, uma
“construção fictícia”, pois nossa mente funcionaria como um órgão
computacional.” Assim sendo, ninguém deveria ser considerado responsável pelas
próprias ações?”
Revista Planeta, de agosto de 2009.
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No meu entendimento, hoje, o livre-arbítrio é nada mais que uma tomada de decisão
que depende única e exclusivamente da nossa vontade própria; porquanto, não
caberia ser colocado abruptamente como uma simples ilusão ou coisa parecida.
Não obstante ser ele um substantivo abstrato, as conseqüências
que podem advir dele não o são, dado que são sim, concretas. Obviamente que a
partir do momento em que agimos com a nossa vontade, poderemos enfrentar um
futuro de momentos felizes ou infelizes. Isto vai depender de como foi usado
esta nossa vontade, ou seja, com ou sem inteligência. Quer dizer, as coisas
podem não acontecer conforme esperávamos, embora estivéssemos agidos de acordo
com ela. Isto significa que não usamos o nosso livre-arbítrio com a máxima
inteligência, ou seja, sopesando os prós e contras em nossa vida, naquele
momento.
O livre-arbítrio é algo que deve ser analisado, tanto de
forma absoluta, quanto relativa. Absoluta, na medida em que temos sim, a
convicção de o estarmos utilizando totalmente, na nossa concepção. Relativo, na
medida em que percebemos que não sendo usado com inteligência, a Lei Universal
de Causa e Efeito, nos mostrará como ele deve ser usado, para o nosso próprio
bem.
Na maioria das vezes usamos o nosso livre-arbítrio com
muita vaidade, deixando de lado outros fatores intrínsecos favoráveis em nossa
vida futura.
Entendo, portanto, que o nosso livre-arbítrio é
tão-somente uma sensação de liberdade, em razão de, se não fizermos a coisa
corretamente, visando única e exclusivamente o bem comum e a nós próprios
primeiramente, não estaremos nos conduzindo a um caminho mais condizente com a
postura de pessoas civilizadas e que desejam promover somente o Bem, buscando
com isso a tão sonhada Felicidade. E felicidade para mim é sinônimo de: Uma
melhor qualidade de vida, que implica uma melhor educação básica bem formada;
que implica melhor saúde, tanto física, quanto mental; que implica estar em paz
consigo mesmo; que implica um grande amor correspondido; que implica muita paz
de consciência; que implica atitude de caridosidade e fraternidade e, sobretudo,
ter Deus na consciência e no coração.
O uso do “Livre-arbítrio” nos serve tão-somente para
isso.
A rigor, o resto, aí sim, meus caros amigos, concordo com
o neurocientista, que diz que ele é pura ilusão.
Obs.: Brincadeiras a parte: O livre-arbítrio é o seguinte,
ou você age assim ou assado, todavia, se você agir assado, você tá frito!!
Isto vai depender de como foi usado esta nossa vontade, ou seja, com ou sem inteligência. Quer dizer, as coisas podem não acontecer conforme esperávamos, embora estivéssemos agidos de acordo com ela. Isto significa que não usamos o nosso livre-arbítrio com a máxima inteligência, ou seja, sopesando os prós e contras em nossa vida, naquele momento.
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