ÀS QUARTAS FEIRAS – Da minha “mágica do computador”

DO TEXTO:



Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br
Facebook
https://www.facebook.com/carlosalberto.alvessilva.9

Roberto Carlos: Pessoas têm dito que eu sou contra por causa do meu acidente, que foi contado, essas coisa toda. Não é isso, não. Eu quando escrever meu livro eu vou contar do meu acidente. Ninguém poderá contar do meu acidente melhor que eu. Ninguém poderá dizer aquilo que aconteceu com todos os detalhes que eu posso. Porque ninguém poderá dizer o que eu senti e o que eu passei. Desculpa a rima, porque isso aí só eu sei.
Roberto está gravando seus depoimentos, e procura um autor que dê forma final ao livro ou livros.

Roberto Carlos: Também não sei se vai caber num livro só. Talvez dois ou três livros pra escrever toda a minha história.

 A vida do Roberto não cabe num livro só.

Roberto Carlos: São muitos anos. Sabe?

Você tem um certo pudor em se reconhecer como um grande nome da música brasileira – ou como um grande ídolo popular, pelo menos…

Roberto Carlos: “Tenho, porque acho que essas coisas não são pra gente viver, mas para ouvir. Sobre a gente mesmo e sobre as coisas que a gente faz, a gente tem de ouvir o que os outros acham – e não dizer o que a gente pensa sobre nós mesmos”.

Não são poucos os críticos que consideram a década de sessenta como o auge de Roberto Carlos. Você concorda com essa avaliação?

Roberto Carlos : “A década de sessenta foi uma época muito importante em minha vida. É a que mais chama a atenção dentro de toda a minha carreira. Mas os anos setenta são anos muito importantes na minha obra, pelas canções que escrevi. A Jovem Guarda, no entanto, é a que mais chama a atenção e a época mais representativa, pelo menos junto ao público , ao espectador, ao fã”.


POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários