Do fundo do baú (6)

DO TEXTO:


Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br
Facebook
https://www.facebook.com/carlosalberto.alvessilva.9



Porque recordar é viver, a partir de agora vou começar a publicar matérias que escrevi sobre Roberto Carlos desde 2010 até ao presente. Evidentemente que, em relação a 2016, não trarei à estampa matérias que, em relação a este mesmo ano, já estão inseridas neste Portal Luso – Brasileiro Splish Splash, mas, claro, só aquelas que têm a ver com o rei.

E o King esteve em Viña Del Mar


Quando ainda muito jovem, adorava (e ainda hoje mantenho essa adoração) ouvir música, através de um pequeno receptor em AM (óbvio que sim). Era ouvir música e, à noite, captar rádios brasileiras para escutar os relatos do futebol, que me fascinavam pela forma em como os radialistas desenvolviam as jogadas, os termos aplicados, enfim, naquilo que realmente os brasileiros são ímpares.
Da música, já falei do tempo da Jovem Guarda (ver arquivo do Splish Splash), mas agora me veio à memória a tal “Marcha do Vapor” (já não me lembro quem canta) que, a dada altura, “quando o vapor navegava”, falava em Viña Del Mar. Mas que queria dizer Viña Del Mar? Nunca procurei saber. Quando ouvia a canção, lá ia na desconhecida (para mim) Viña Del Mar. Mais tarde sim, quando comecei a estudar geografia, descobri que Viña Del Mar era (é) uma das cidades mais importantes do Chile. Se me perguntarem, ainda hoje não sei o motivo porque a “Marcha do Vapor” passava por Viña Del Mar.

Jamais pensei que voltaria a confrontar com Viña Del Mar num percurso, só que agora é bem diferente. Diferente porque não estou numa das ilhas açorianas (Terceira) onde fui nado e criado. Estou isso sim no Rio de Janeiro, no Brasil, o país onde pontificam grandes cantores, um deles considerado o maior da América do Sul, o nosso King Roberto Carlos que, nesta segunda-feira, participou no festival de Viña Del Mar, festival esse que decorreu no anfiteatro de Quinta Vergara, situado a 120 quilómetros de Santiago, a capital chilena. Roberto Carlos, que iniciou a sua actuação com Emoções, foi acompanhado por 15 mil pessoas (lotação do anfiteatro), num show que durou cerca de 90 minutos. La Quinta Vergara, já recebeu, entre outros, artistas de qualidade, tais como Luís Miguel, Júlio Iglesias, The Police, Ricky Martin, Duran Duran, Tom Jones e o nosso saudoso Paul Anka (terá cantado ó Carol?).


Para gáudio de todos nós robertocarlísticos, o King foi obsequiado com duas tochas (uma de ouro e outra de prata) e, também, uma Gaivota de Prata. Ao cabo, os máximos prémios concedidos pelo público no Festival de Viña Del Mar.

Aqui no Splish Splash vi fotos da chegada de Roberto Carlos a Viña Del Mar. Terá viajado no seu jatinho? Se o utilizou, que pena eu não lhe ter solicitado uma “carona” para conhecer Viña Del Mar. Nem para lá podia viajar na “Marcha do Vapor”



POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários