Do fundo do baú (4)

DO TEXTO:




Por: Carlos Alberto Alves
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Porque recordar é viver, a partir de agora vou começar a publicar matérias que escrevi sobre Roberto Carlos desde 2010 até ao presente. Evidentemente que, em relação a 2016, não trarei à estampa matérias que, em relação a este mesmo ano, já estão inseridas neste Portal Luso – Brasileiro Splish Splash, mas, claro, só aquelas que têm a ver com o rei.

Eu ainda levei camisas 

PORTAL SPLISH SPLASH terça-feira, janeiro 25, 2011 Álbum dos Fãs 

Não esperava que, um tanto repentinamente, e com um cheirinho a celeuma, rebentasse essa “bomba” (de artesanato, sem machucar ninguém, sublinhe-se) entre o nosso King Roberto Carlos e a Escola de Samba da Beija-Flor de Nilópolis. A equipe do RC proibiu que, nas camisas para o carnaval de 2011, não aparecesse o rosto do King que é, como se sabe, o grande homenageado do enredo e, por esse facto, todos nós robertocarlísticos estamos torcendo por uma vitória daquela que é uma das mais populares Escolas de Samba do Rio de Janeiro.

Não pretendo, para o efeito, meter a foice em seara alheia, mas, convenhamos, que a imagem do King tem que ser preservada. Estou convicto de que tudo foi feito de boa fé, mas aconteceu, quiçá, aquilo que ninguém esperaria neste momento, ou seja, este pequeno desentendimento com a Beija-Flor que, pelo que se sabe, através dos dados fornecidos por alguns OCS, já tinha quatro mil camisas prontas que estavam a ser vendidas em butiques da especialidade.

Por outro lado, a direcção da Beija-Flor, em jeito de desabafo-defesa, comentou que, em muitos camelôs, a camisa estava (estará ainda?) a ser vendida. E mais: trata-se de camisa pirata (não vi nenhum pirata, mas sim a figura do King e do navio que fará brevemente o cruzeiro Projecto Emoções em Alto Mar 2011), o que significa sem marca registada.

Já bastas vezes comentei que, como fã e jornalista, estou sempre ao lado do nosso King. Quando recentemente fui para a ilha Terceira (Açores) para passar a quadra natalícia com a família e um ror de amigos, para os mais íntimos levei exactamente umas dessas camisas. E tenho que confessar que foram compradas no camelô, mas não se pense, por isso, que foram adquiridas a um preço muito acessível. Da minha parte, deu para comprar, porque sabia que, entre todos esses amigos, Roberto Carlos é uma figura querida. Acabou mesmo por ser um belo presente. As camisas foram compradas em finais de Novembro, alguns dias antes de viajar.

Um desses meus amigos, que é leitor do Splish Splash, conversou comigo no facebook e questionou-me sobre esse pequeno diferendo entre a equipe de Roberto Carlos e a Escola de Samba Beija-Flor. Como sou sempre um brincalhão, espirituoso q.b., sempre lhe fui dizendo: Ó pá, vê se na camisa com que foste obsequiado, se lá está algum pirata? O meu amigo foi mesmo verificar na camisa e, na volta, sã da vida, informou-me que apenas tinhas o rosto do Roberto Carlos e nas costas o navio que irá efectuar o cruzeiro. Então, nada de piratas, comentei. E não há que ter receios porque o cruzeiro não passa na zona da Somália, aí sim há muita pirataria.

Com polémica de camisa ou sem ela, continuo com o meu slogan: “ Vive Le Roi”







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