Humor robertocarlístico - Cadê o rei?

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Por: Carlos Alberto Alves
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Depois da minha higiene matinal e a preparar-me para ir para a praia (eu sou filho do sol), toca o celular. Vejo o registo com o DDD 21 e quase que não acreditava. Era ele o “Zé da Pipa” que já se encontrava acampado na praia da URCA, o seu verdadeiro “habitat”, uma vez que passa o ano praticamente ali, exceto quando está de “vacations”, como aconteceu agora no período intenso do Rei Momo. Por certo, que foi ver a Beija – Flor ao Sambódromo da Sapucaí, só que o rei não estava lá. Mas ele foi  apenas com o fito de ver os corpos esbeltos da mulherada. E, curiosamente, por ser uma figura exótica, não paga ingresso. Voa por cima de tudo e de todos, como sempre acontece.

Então, “Zé da Pipa”, que novidades nesta quarta – feira de cinzas?

“Zé da Pipa” – Cheguei há pouco na praia da URCA, montei o meu acampamento, agora com uma cama especial. Depois, uma saidinha até junto do edifício do rei, mas encontrei tudo fechado naquele momento. Talvez porque os empregados estavam a dormir, visto que o rei saiu neste carnaval.

E o teu amigo porteiro, nada te disse?

“Zé da Pipa” – Ele também está de férias e o seu substituto tem cara de poucos amigos, por isso nem meti conversa com o dito cujo. Era cá um calmeirão e fiquei com medo de levar alguma surra, atendendo ao fato que ele não me conhece.

Tens que ter um relacionamento credível com todos os funcionários do edifício, até porque eles podem ficar com ciúmes em relação ao teu outro preferido...

“Zé da Pipa” – Pois é. Tem razão, chefe. Vou mudar a minha maneira de ser nesse sentido, até porque, segundo o próprio me disse, em breve estará aposentado.

O rei no final de março, e pela primeira vez, fará um show em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, terra onde os portugueses foram os primeiros colonizadores, portugueses das ilhas açorianas. A minha terra.

“Zé da Pipa” – Então vai ser um show especial. Temos que enviar uma missiva ao rei pedindo a ele para, no início, saudar os açorianos, já que ele não consegue ir aos Açores com o seu staff completo. Não consegue porque os de lá têm muitas dificuldades para conseguirem dinheiro para o efeito. E nem os americanos da Base das Lajes dão uma ajudinha.

Creio que pelo fato do rei ir aos Estados Unidos amiudadamente, ali naquele destacamento devem conhecer algumas músicas do rei. Não achas?

“Zé da Pipa” – Sim, pelo menos aquela que o identifica, ou seja, ESSE CARA SOU EU.

Mas será que os americanos sabem o significado do que é ser cara?

“Zé da Pipa” – Devem pensar que se trata de algum produto de passar na cara. Eh, eh, eh.

Vê lá se consegues uma carona para te deslocares a Novo Hamburgo...

“Zé da Pipa” – Seria muito bom. Quem sabe se, nesse sentido, vamos pedir uma ajuda ao gajo do carago lá da Maia, com as suas influências robertocarlísticas.

Boa ideia, “Zé da Pipa”, para mais que ele também é formado em várias “robertologias”. Não foi por mero acaso que, no Porto, no segundo show do rei, ele foi ao camarim. Segundo consta, foi um momento de grande clímax este encontro, tão almejado pelo “doctor” da Maia. Só terá faltado ali para fotografar aquele momento a Maria Maia.

“Zé da Pipa” – O que posso dizer de tudo isto, é que o gajo do carago bem mereceu. Estuda muito sobre o rei. Porém, ainda não entrou na matéria sexual, ao invés do que nós fazemos. Aqui somos nós os “doctores”. Eh, eh, eh.

Pronto. Entrou-se no sexo, vamos terminar por aqui. Fica atento porque o rei em breve estará a chegar à URCA.
                                        




                                              

  

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