42.º Bate-papo entre Roberto Carlos e eu - Tomberto Carlos, Armindo Portuleiro e Cia

DO TEXTO: AURINO – A coisa está preta, Armindo! Pior do que isso, está marrom! E Roberto tem razão, você e Tom só fazerem os esquetes dos bate-papos onde só...
Composição: Roberto Carlos e Tom Cavalcanti.


Tomberto Carlos, Armindo Portuleiro e Cia

 
 
Por: Armindo Guimarães

Este bate-papo surgiu na sequência do X Bate-papo entre Eduardo Lages e eu, pelo que apenas alguns segundos separam um do outro. Assim, e porque a este bate-papo assistiram os mesmos intervenientes, ainda que alguns não tivessem desta vez usado da palavra, optamos por os referenciar.

INTERVENIENTES:

- Ana Lúcia - Vocal
- António Wanderley - Piano
- Armindo Guimarães – Portuleiro doutorado em Robertologia Aplicada e Ciências Afins
- Aurino Oliveira – Sax Barítono
- Carminha – Secretária de RC
- Clécio Fortuna – Sax Alto
- Dárcio Ract - Baixo
- Dedé Marquez - Percussão
- Eduardo Lages - Maestro
- Genival Barros – Gerente-técnico de RC
- Ivone Kassu – Assessora de Imprensa
- João Lenhari - Trompete
- Jorge Berto - Trompete
- Jurema de Cândia - Vocal
- Luíz Carlos Ismail - Vocal
- Nahor Gomes - Trompete
- Norival D’Angelo - Bateria
- Paulinho Ferreira - Guitarra
- Roberto Carlos – O Rei
- Tutuca Borba - Teclados
- Ubaldo Versolato – Sax Tenor

23 de Fevereiro de 2011, quarta-feira, 17,36h no Brasil, 20,36h em Portugal.

O meu telemóvel toca.

Música E por isso estou aqui do CD “Inesqueível” do maestro Eduardo Lages)

E eu atendo.

ROBERTO CARLOS – Oi, bicho! Eu não era pra ligar pra você, mas depois que Edu terminou a chamada a gente se lembrou de uma coisa muito importante que vai fazer com que não seja possível aquela coisa de você fazer dueto com o Tom.
ARMINDO – Qual é o problema, carago?!
ROBERTO CARLOS – Veja bem. Com este, você passa a ter 42 bate-papos. Assim de repente dá a ideia que não faltará matéria para vocês fazerem uns esquetes bem legais. Porém, existe o problema de bons bate-papos, daqueles de um gajo, digo, de um cara rir pra burro ficarem de fora, como por exemplo aquele em que eu, Edu, Caetano Veloso e vários elementos de minha equipe ficamos fechados em um banheiro tudo porque Paulinho ao invés de empurrar a porta passou todo o tempo a empurrando. Eheheheheh Se lembra, bicho?
ARMINDO – Se lembro, pá! Foi do baril. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – E tem aquele outro sobre a verdade da mentira em que fiquei sabendo que tinha um cientifico em minha banda, o Aurino que foi quem cientificamente descobriu a chave do problema. Tem também aquele mais recente passado a bordo do navio Costa Concórdia, no Projeto Emoções em Alto Mar 2010, com falso alarme de bomba, de incêndio e até de naufrágio.
ARMINDO – Mas onde é que está o problema?
ROBERTO CARLOS – O problema é que em bate-papos tão especiais você e o Tom não vão poder encarnar tantas personagens. Tá topando, bicho?
ARMINDO – Estou a topar, pá! Com essa é que eu não esperava. Já perguntaste aí à malta se tinham alguma ideia para ultrapassar o problema?
ROBERTO CARLOS – Já falamos sobre isso mas ninguém conseguiu arrumar uma solução e por isso todo mundo tá chateado, mora!
ARMINDO – Pode ser que o Tom Cavalcante arranje um esquema qualquer…
ROBERTO CARLOS – Também já pensamos nessa hipótese mas o Edu diz que não tem jeito ele levar a ideia do dueto pro Tom e ao mesmo tempo um problema pra ele resolver. Diz Edu que quer levar tudo prontinho pra ele não pensar duas vezes antes de decidir. Eheheheheh
ARMINDO – O cientifico ainda está aí?
ROBERTO CARLOS – O científico? Ah! Cê se está referindo a Aurino. Sim, ele ainda está aqui com a gente mas também não achou solução, mora!
ARMINDO – Passa-me ao científico, tá?
AURINO – A coisa está preta, Armindo! Pior do que isso, está marrom! E Roberto tem razão, você e Tom só fazerem os esquetes dos bate-papos onde só entram Roberto e você, não é a mesma coisa, né?!
EDUARDO LAGES – Roberto, acho que encontrei a solução! Naqueles bate-papos onde nós entramos, como é o caso deste que está rolando, nós próprios entramos nos esquetes com o Tom e o Mindo. Aurino, cê tá perdendo faculdades e está em risco de perder seu título de cientifico pra mim. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Edu, não se precipite, pôxa? Como vocês iam entrar nessa cena dos esquetes se nos cruzeiros vocês sempre estão ocupados com os shows? Não vamos misturar as coisas, mora!
AURINO – Oi, gente! Para um grande problema, uma grande solução. E eu já a tenho. Estive pensando que face a qualquer dificuldade existe a tendência de irmos procurar…
ROBERTO CARLOS – Pôxa, Aurino! Não diga que antes de nos dizer sua grande solução vai dar pra gente uma grande aula científica sobre a problemática do problema, mora!

TODO MUNDO RINDO EM CORO
Eheheheheh

AURINO – Abreviando eu diria que nosso Armindo tem ele próprio a solução.
ARMINDO – Como eu tenho a solução, carago?!
AURINO – Tom Cavalcante faz o papel de Tomberto Carlos, você faz o papel de Armindo…
ARMINDO – Eu faço o papel de Armindo?

TODO MUNDO RINDO EM CORO
Eheheheheh

AURINO – E seus colaboradores espalhados pelos quatro cantos do mundo podem fazer o papel dos outros intervenientes nos bate-papos.
ROBERTO CARLOS – Bicho, antes que você continue com sua explanação, me explique como é essa coisa de quatro cantos do mundo se a terra é redonda?

TODO MUNDO RINDO EM CORO
Eheheheheh

AURINO – eheheheheh
EDUARDO LAGES – A ideia é genial, contudo, tem ainda um problema para resolver.
ROBERTO CARLOS – Edu, diga qual é o problema que nosso cientifico resolve, tá?
EDUARDO LAGES – Me refiro ao pagamento dos cachets aos colaboradores do Armindo. E olha que além do Brasil, ele tem colaboradores dos Estados Unidos, do Peru, do México, do Equador, da Costa Rica, da Colômbia, Venezuela, Alemanha, França, Espanha e Portugal.
ROBERTO CARLOS – Pôxa, Edu! Cê tá bem informado, mora!
ARMINDO – Até já estou a imaginar os papéis a desempenhar por alguns. A minha maninha Carmen Augusta a desempenhar o papel de Carminha, a Mazé Silva fazendo de Ana Lúcia, a Júlia Panagiotopoulos fazendo de Jurema, a Lilian Rocha fazendo de Ivone Kassu, o Bottary de Wanderley, o Eudivan Teixeira de Genival, o Danilo Bezerra de Paulinho, o Manuel Lopes de Eduardo Lages, o Noé Soria de Dedé, o Tolo Sares de Ismail, o Ernesto González de Norival, o…
ROBERTO CARLOS – Bicho, você vai ficar aí pra sempre antecipando a ficha técnica, é?

TODO MUNDO RINDO EM CORO
Eheheheheh

EDUARDO LAGES – Roberto, com este elenco artístico, significa que vamos ter que subir a parada pro Tom para que ele por sua vez suba a parada ao Armindo pra poder pagar a seus artistas.
ROBERTO CARLOS – Edu, tá vendo como eu tenho razão quando digo que o melhor é me dizerem o que o cara não faz? Cê agora acabou de me dizer que ele também é empresário artístico, mora!
EDUARDO LAGES – Eu disse isso?
ROBERTO CARLOS – Disse que o Tom tinha que subir a parada pro Armindo poder pagar a seus artistas.
EDUARDO LAGES – Lógico que se seus colaboradores participarem nos esquetes com Tom e Armindo, eles, pisando o palco, passam também a ser artistas, né?
ROBERTO CARLOS – Melhor é o Armindo ir avisando seus colaboradores, digo, seus artistas…

TODO MUNDO RINDO EM CORO
Eheheheheh

ROBERTO CARLOS … pra irem ensaiando em casa seus personagens, enquanto o Edu entra em contato com Tom Cavalcante. E sendo assim, tá na hora de a gente dar o fora mandando aquele abraço pro Armindo e pra todo mundo do Splish Splash.
ARMINDO – Ó Roberto, a malta vai gostar pra carago deste bate-papo por saberem da missão que vão ter pela frente. Eheheheheh Grande abraço para ti e para todos!
WANDERLEY – Roberto, você me desculpe mas existe ainda outro problema, viu?!
ROBERTO CARLOS – Outro problema? Minha nossa! Tá ficando tarde pra burro e você lembrou de outro problema? Diga logo qual é, mora!
WANDERLEY – Desta vez nosso Armindo, ao escrever este bate-papo não vai poder colocar no final aquela frase que você sempre faz questão que ele coloque, dizendo que tudo é ficção.
ROBERTO CARLOS – Mas, então porquê?
WANDERLEY – Se o Armindo colocar essa frase, seus colaboradores não vão acreditar e assim não vão ensaiar seus papéis, né?!
ROBERTO CARLOS – Wanderley, não se preocupe com isso, cara? Você se esquece que nesse mesmo final o Armindo acrescenta aquela frase do Jasmin Best dizendo que a ficção revela verdades que a realidade omite.
ARMINDO – Ó Roberto, não é Jasmin Best mas sim Jassemin West, uma escritora de ficção cientifica.
ROBERTO CARLOS – Que mania cê tem, cara! Cê sabe que pra mim sempre foi e continuará a ser Jasmin Best, mora!

TODO MUNDO RINDO EM CORO
Eheheheheh

ROBERTO CARLOS – Armindo, grande abraço, pá!
ARMINDO – Roberto, grande abraço, cara!

AVISO:
O texto que acabaram de ler é fictício.
Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

A ficção revela verdades que a realidade omite.
Jassemin West

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