36.º Bate-papo entre Roberto Carlos e eu - Wanderley é fixe!

DO TEXTO: Onde se fala de Wanderley, membro da orquestra.

Conversa telefónica com o Rei Roberto Carlos - Onde se fala de Wanderley, membro da orquestra.
 

WANDERLEY É FIXE!

 

Por: Armindo Guimarães
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31 de Julho de 2010, sábado, 15,23h no Brasil, 19,23h em Portugal.
O meu telemóvel toca.
(música E por isso estou aqui do CD “Inesquecível” do maestro Eduardo Lages).
E eu atendo.

ARMINDO – Estou?
ROBERTO CARLOS – Oi, Mindo, como cê tá, bicho?
ARMINDO – Ó Roberto, és tu, pá? Não há engano?
ROBERTO CARLOS – Qual engano, qual quê, cara! Eu sei quem você estava esperando que telefonasse pra você, mas este meu telefonema tá sendo uma prova que muitas vezes os telefonemas que a gente recebe não são aqueles que esperamos mas sim aqueles que desejamos, né?!
ARMINDO – Ó Berto, hoje entraste com uma pedalada do carago, pá!
ROBERTO CARLOS – Hoje estou entrando com pedalada?
ARMINDO – Sim, pá! Estás com uma veia inspiradora do carago! Devias aproveitar toda essa inspiração para o próximo álbum. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Se deixe de piadinha, mora! Eu estou lhe telefonando porque me está dando pena ver você perguntando pra seus amiguinhos isto e aquilo e ninguém lhe está dando bola, então aí eu me lembrei de fazer uma surpresa pra você, embora eu saiba que você não merece por andar sempre aí inventando histórias a meu respeito.
ARMINDO – Eu a perguntar coisas a este e àquele e a inventar histórias a teu respeito? Às vezes sais-te com cada uma do carago, pá!
ROBERTO CARLOS – Não disfarce, bicho! Cê sabe que meu tempo é pouco ou até mesmo nenhum pra andar nessas coisas da internet, mas se esquece que tenho sempre meus informadores que se encarregam de me transmitir tudo tim-tim por tim-tim, mora!
ARMINDO – Ó Berto, deixa-te de coisinha e troca mas é isso tudo por miúdos, carago!
ROBERTO CARLOS – Eu estou lhe telefonando mas não é pra falar com você, viu?!
ARMINDO – Ó Roberto, palavra que hoje não te estou a perceber, pá! Dizes que me telefonaste para não falares comigo e estás a falar comigo? Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – É isso, cara! Como estava com pena de você sempre perguntando por alguém e ninguém dizer nada pra você, então eu me lembrei de fazer pra você uma surpresa tendo aqui a meu lado alguém que sei você vai ficar muito contente por falar com ele, mora!
ARMINDO – Quem é?
ROBERTO CARLOS – Dou um doce pra você se adivinhar quem é o cara. mora! Eheheheheh
ARMINDO – Deixa-me pensar…
ROBERTO CARLOS – Caso inédito!
ARMINDO – Caso inédito o quê?
ROBERTO CARLOS – Um portuga pensando. Eheheheheh
ARMINDO – Ó Roberto, já começas, pá?
ROBERTO CARLOS – Eu já comecei e só não sei é quando vou terminar.
ARMINDO – Não sabes quando vais terminar?
ROBERTO CARLOS – Tá na cara, né?! Se você disse que ia pensar, se calhar amanhã por esta hora ainda vou estar aqui esperando sua resposta.
ARMINDO – Ó Berto, agora estás a dizer que portuga é de raciocínio lento, é?
ROBERTO CARLOS – Que nada, bicho! Como eu podia dizer uma coisa dessa se meus avós eram portugas? Eu só estou querendo pegar com você, né?!
ARMINDO – E depois temos a minha maninha Carmen Augusta lá de Sorocaba dizendo que tu não fazes mal a uma mosca, que és um santinho e que eu é que estou sempre a pegar contigo. Ela fala assim porque não está no meu lugar, senão mudava de ideia a teu respeito.
ROBERTO CARLOS – Bicho, cê já pensou na resposta ou tá querendo que eu deixe nosso bate-papo para amanhã pra dar tempo a você pensar? Eheheheheh
ARMINDO – eheheheheh És lixado, pá!
ROBERTO CARLOS – eheheheheh
ARMINDO – É o Caetano Veloso!
ROBERTO CARLOS – Muito frio!
ARMINDO – O Tom Cavalcante!
ROBERTO CARLOS – Gelado!
ARMINDO – Ah! Já sei! É o teu filho, o Dudu!
ROBERTO CARLOS – Pra ganhar o doce só tem mais uma hipótese.
ARMINDO – O maestro Eduardo Lages!!!
ROBERTO CARLOS – Cê já perdeu meu doce e me parece que também já perdeu seu sócio.
ARMINDO – Já perdi o meu sócio? Que sócio?
ROBERTO CARLOS – Bicho, eu sempre ouvi Edu dizendo que era sócio de você. Então aí…
ARMINDO – Ah! O maestro Eduardo Lages. Ele deixou de ser meu sócio porquê, carago?
ROBERTO CARLOS – Bicho, cê passa sua vida perguntando pra ele sobre o estado de saúde do Wanderley e ele nunca disse nada pra você, então aí eu me lembrei de trazer pra você o cara. Vou passar meu celular pra ele, viu?!
WANDERLEY – Oi, Armindo! Como vai você? Faz tempo que a gente não se falava. Última vez foi durante o Cruzeiro Emoções em Alto Mar 2010, a bordo do navio Costa Concórdia. Cê se recorda daquela confusão toda? Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Carago, digo, caramba Wanderley! Se deixe de entretantos e passe logo aos finalmente, bicho! Você vai contar pró Mindo como está rolando sua saúde ou vai estar aí todo tempo contando coisas passadas que não interessam nem ao Menino Jesus, mora! Que mania!!!
ARMINDO – Olá, Wanderley! E tu tás fixe, pá?
WANDERLEY – Fixe? Que é isso?
ROBERTO CARLOS – Bicho, como cê quer falar com o portuga se você não entende nada de expressões portugas? Fixe é o mesmo que porreiro, bacana, legal.
WANDERLEY – Roberto, me diga uma coisa: como cê sabe essas expressões?
ROBERTO CARLOS – Cinco anos batendo papo com o Mindo deu pra eu ficar um especialista na matéria, né?! eheheheheh
ARMINDO – Ó Roberto, és do baril, pá! Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Wanderley, antes que você pergunte, informo você que baril é o mesmo que demais, viu?! Eheheheheh
WANDERLEY – É do barril! Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – É baril que se pronuncia e não barril, cara!
WANDERLEY- Nossa, Roberto! Cê tá mesmo um especialista no assunto. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – É muito ano aturando esse portuga, mora!
WANDERLEY – Armindo, agora tô fixe, mas…
ROBERTO CARLOS – Não é ficsse que se pronúncia, bicho! Você tem que dizer fiche e pode escrever fiche ou fixe.
WANDERLEY – Tô entendendo. Agora eu tô fixe, mas antes eu estava mesmo ruim, sabe? Tudo por causa de um problema que tive com um dente que fez até com que eu não pudesse me juntar à equipe pros shows no exterior.
ARMINDO – Olha, pá! Há dias também eu andava lixado com dores por causa de um dente que não tive a hipótese de tratar pois estava com infecção e o remédio foi a dentista ter que mo arrancar. Andei a tomar uns antibióticos e tudo. Sabes como é, pá! A idade não perdoa. Vai-se os dentes, vai-se o cabelo, vai-se…
WANDERLEY – O que você vai dizer a seguir, isso eu tenho pra burro! Eheheheheh
ARMINDO – Mas o que é que eu ia dizer a seguir, Wanderley?
ROBERTO CARLOS – Sim, Wanderley, também tô curioso pra saber, cara! Na certa não vai sair coisa de jeito, mora!
WANDERLEY – Puxa vida! Um cara não pode se antecipar na resposta que vocês logo ficam curiosos pra saber o que vem a seguir! Lógico que o que o Armindo ia dizer é o mesmo que eu tô pensando, ou seja, que a alegria de viver a gente tem sempre que ter, né?! Como Roberto muito bem diz, é preciso saber viver. Não era isso que cê ia dizer, Mindo?
ARMINDO – Ora bem… por acaso até era.
ROBERTO CARLOS – Pois. Claro que era isso! Só podia, né?!
WANDERLEY – Armindo, comigo foram precisamente os antibióticos que arrumaram comigo, sabe? Meu estômago não aguentou a parada e então aí estava vendo que ia dizer gudvai pra todo mundo.
ROBERTO CARLOS – Pô! Wanderley onde você foi buscar essa do gudvai se essa expressão é do Mindo, carago, digo, caramba?
WANDERLEY – Roberto, essa aí eu já tinha ouvido o Armindo dizer.
ARMINDO – Mas ainda bem que tudo deu certo e que agora temos o nosso Wanderley teclando de novo na banda RC9.
WANDERLEY – Armindo, dá pra você aguentar aí 2 minutinhos?
ROBERTO CARLOS – Onde você vai, Wanderley? Vai no banheiro fazer xixi, é?
WANDERLEY – Vou chamar o pessoal pra vir aqui mandar um abraço pro Armindo.
ROBERTO CARLOS – Nem pense numa coisa dessa, bicho! Este bate-papo tá correndo bem sem qualquer incidente pelo meio, mas se meter mais alguém, na certa haverá problema se instalando a confusão total, mora! Cê não lembra do que aconteceu nos outros bate-papos?
WANDERLEY – Mas era só…
ROBERTO CARLOS – Wanderley, não insista, bicho! Em nosso bate-papo anterior já tinha avisado o Mindo que bate-papo com a equipe, nunca mais! Pra mais está ficando tarde pra burro e temos que dar o fora.
WANDERLEY – Então quer dizer que tá na hora de a gente se despir.
ROBERTO CARLOS – Se despir? Você também sabe essa? Eheheheheh
WANDERLEY – eheheheheh Armindo, foi fixe pra carago nosso bate-papo. Pena a gente ter que se despir, digo, despedir. Vou até contar pro Edu e na certa o gajo, digo, o cara, vai ficar roendo as unhas de inveja. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – eheheheheh Vocês são demais, mora!
WANDERLEY – Quer você dizer que somos do baril. Eheheheheh
ARMINDO – eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Armindo, aquele abração, rapaz! Dê também aquele abraço pra toda a galera lá do Clube do Rei e do Splish Splash, viu?!
WANDERLEY – Armindo, um forte abraço pra você. Próxima vez que tivermos show em Portugal a gente se encontra pra tomarmos um vinho, tá legal? Vai ser o delírio!
ARMINDO – Se vai!!! Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Se o vinho for Esporão, contem comigo também, mora! Também podemos brindar com um Murganheira, viu?! Eheheheheh
ARMINDO – É isso, pá! Nesse momento vais ter que contar também com o nosso Manel que está em França e que mal saiba que vais a Portugal o gajo abandona tudo para ir ter contigo. O gajo ainda é mais maluco do que eu, pá! eheheheheh
ROBERTO CARLOS - eheheheheh
WANDERLEY – Armindo, quando você publicar este nosso bate-papo, não esqueça de colocar lá aquela frase final do costume dizendo que tudo é fictício. Eheheheheh Quando será que nosso Roberto se deixa dessa coisinha de querer tornar fictício o que é verdadeiro? Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Wanderley, eu chamo você pra bater papo com o Mindo em meu celular e você ainda por cima tá dando piadinha pra mim, é?
ARMINDO - eheheheheh
WANDERLEY – eheheheheh Xau, Armindo!
ARMINDO – Xau, malta!
ROBERTO CARLOS – Gudvai que eu gudfico! eheheheheh


AVISO:

O texto que acabaram de ler é fictício.
Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

A ficção revela verdades que a realidade omite
Jassemin West

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1 Comentários

Comentários

  1. Querido Armindo!

    Me deleitei assistindo esse filme, digo, lendo esse bate-papo, onde humor, emoção, inspiração, desfilam nesse todo, demonstrando o teu bom gosto e criatividade.
    Como é bom pegar carona nessa viagem cheinha de encanto e beleza, em que esses gajos porreiros, Tu, o NMQT e o grande Wanderley comandam o espetáculo.
    Muito obrigada pelos lindos momentos que me proporcionas e que muito me agradam!

    Parabéns Armindo, escreves divinamente, relatando tudo nos mínimos detalhes e na maior perfeição!
    "Tens uma veia inspiradora do carago!"

    Beijinhos,
    Alba Maria

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