35.º Bate-papo entre Roberto Carlos e eu - Nova perfomance da Banda RC9

DO TEXTO: Onde se fala da Banda RC9
Composição: Telemóveis com fotos de Roberto Carlos e Armindo Guimarães e ao centro fotos da Banda RC9.



NOVA PERFOMANCE DA BANDA RC9 


Por: Armindo Guimarães
 
 
3 de Junho de 2010, quinta-feira, 16,34h em El Salvador, 23,34h em Portugal.
O meu telemóvel toca.
(música E por isso estou aqui do CD “Inesquecível” do maestro Eduardo Lages).
E eu atendo.


ARMINDO – Estou?
ROBERTO CARLOS – Oi, rapaz!
ARMINDO – Ó Roberto, és tu outra vez, pá! Hoje está a ser demais! Nem quero acreditar. No mesmo dia recebo dois telefonemas teus e um do maestro Eduardo Lages. Ou oito ou oitenta! Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Bicho, se você tá achando demais, então eu desligo meu celular.
ARMINDO – Ó Roberto, deixa-te de coisinha, pá! Há pouco quando estava a falar com o maestro ele queria passar-te o celular para falares comigo e porque é que tu não quiseste, dizendo que estavas de saída?
ROBERTO CARLOS – Rapaz, já disse pra você que nunca mais vou nessa história de falar com você quando estou com elementos de minha equipe. Eles sabendo, logo querem bater-papo com você e aí sempre a confusão se instala e isso eu não quero não.
ARMINDO – Ó pá, até têm sido confusões porreiras. Daquelas que um gajo até se parte todo a rir. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Você se parte todo, rindo, e eu me parto todo de aflição, mora! Chega de ficar preso em banheiro, chega de reunir com minha equipe pra resolver problema sobre a verdade da mentira, chega de falso alarme de naufráfio, chega de falso alarme de bomba e de incêndio, chega de...
ARMINDO – Chega de Saudade!
ROBERTO CARLOS – Chega de saudade?
ARMINDO – Ontem estive a ver o DVD “Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim”. Chega de Saudade é a última música que vocês cantam. O delírio!
ROBERTO CARLOS – Em delírio devo estar eu sempre que me lembro de telefonar pra você, mora! Um gajo, digo, um cara, fica falando duma coisa e você logo passa a outra, carago! Quero dizer, caramba!
ARMINDO – eheheheheh Ó Roberto, pelos vistos ainda não te esqueceste, pá!
ROBERTO CARLOS – Ainda não esqueci do quê?
ARMINDO – Das frases portugas. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Isso foi outra coisa que eu apanhei desde que pela primeira vez tive a infeliz ideia de telefonar pra um portuga louco.
ARMINDO – Quem é esse portuga, pá?
ROBERTO CARLOS – Quem havia de ser? Haverá outro portuga mais louco que você? Não acredito, mora!
ARMINDO – eheheheheh Ó Roberto, a propósito do Caê, o maestro disse-me que tu estiveste hoje a falar com ele. Não me digas que vamos ter mais um show da dupla Zunga e Caê!
ROBERTO CARLOS – Bicho, você é demais, mora! Nunca houve esse nome de dupla, rapaz!
ARMINDO – Nunca houve mas a partir de hoje passou a haver. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Olhe aí, cara! Eu só quero que você entenda que eu tenho razão pra não querer falar com você quando estiverem presentes elementos de minha equipe. Não é só pra evitar as confusões do costume, não!
ARMINDO – Há mais motivos?
ROBERTO CARLOS – Claro! Com você há sempre mais motivos pra tudo, morou?! Imagine que parte de minha equipe tá ficando louca.
ARMINDO – Parte da tua equipe está a ficar louca? O que aconteceu, carago?!
ROBERTO CARLOS – Imagine que Aurino, Clécio, Jorge Berto, Ubaldo, João e Nahor estão numa de usar óculos escuros durante os shows. Aconteceu nos shows de Toronto e tá indo por aí!
ARMINDO – Ó Roberto, isso não é loucura nenhuma, pá! Deve ser uma nova doença.
ROBERTO CARLOS – Uma nova doença?
ARMINDO – A óculite aguda! Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Puxa vida, cara! Cê é sempre o mesmo, mora! Um gajo, digo, um cara aqui aflito com o comportamento esquisito de alguns elementos de sua equipe e você se aproveitando pra dar piadinha, se rindo.
ARMINDO – Ó Roberto, em vez de pensares negativo, pensa antes que podia ser bem pior, pá!
ROBERTO CARLOS – Como, pior?
ARMINDO – Por exemplo, imagina que a doença se espalhava aos outros elementos da equipe?
ROBERTO CARLOS – Cê nem me fala numa coisa dessa, rapaz! Todo mundo usando óculos escuros, nossos shows mais iriam parecer cerimónias fúnebres. Eheheheheh
ARMINDO – eheheheheh Ó Berto, essa foi boa, pá! É o que se chama humor negro. eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Mas eu gosto mais de seu humor azul. eheheheheh
ARMINDO – Ó Roberto, já viste o que era vermos o Edu de batuta na mão e de óculos escuros? Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Seria uma bronca, mora! eheheheheh
Armindo, por falar em bronca, cê nem imagina a bronca que foi quando há pouco mais de uma hora telefonei pra você. De repente chegou Edu me dizendo que tinha alguém em seu celular querendo falar comigo e eu respondi pra ele que não tava dando pra atender a chamada pois estava com meu celular falando pra Caê.
ARMINDO – Mal o Edu sabia que estavas era a falar comigo. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Pois, não! Só que a bronca se deu quando Edu me respondeu, dizendo: “Roberto, como você pode estar falando com Caê, se eu tenho ele aqui em meu celular esperando pra falar com você?”.
ARMINDO – eheheheheh É do baril! E tu como é que te saíste dessa, pá?
ROBERTO CARLOS – Olhe, de repente me lembrei de dizer que o Caetano Veloso não era o único Caê do mundo. Depois, continuei nosso bate-papo tratando você por Caê. Eheheheheh
ARMINDO – Ah! Agora estou a entender, mas na altura fiquei confuso por de repente passares a chamar-me Caê... Afinal, falas de mim mas tu conseguiste confundir não só a mim como o Edu. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Cê sabe como é, bicho! Se eu dissesse pro Edu que estava falando com você, ele me passava logo o Caê pras mãos, digo o seu celular pras mãos pra eu falar com Caê, ficando ele com meu celular pra estar um tempão falando com você aquelas fofoquices que vocês costumam falar e que sempre dão em confusão, mora! Eheheheheh Armindo, agora me lembrei daquela sua ideia do Edu de batuta na mão usando óculos escuros. Demais! eheheheheh
ARMINDO – eheheheheh Ó pá, usar óculos escuros não digo, mas já que o teu sexteto de instrumentos de sopro se lembrou de criar um novo visual, também os outros elementos da equipe deviam criar um visual próprio. Assim, ficaria a cara a dizer com a careta. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Bicho, você é que me está saindo um careta, mora!
ARMINDO – Ó pá, estou a falar a sério. Por exemplo, o Mestre Maestro passaria a usar um chapéu de côco, tipo gentleman. Tás a topar, Roberto?
ROBERTO CARLOS – A topar não estou. Estou me rindo. Eheheheheh
ARMINDO – E os outros elementos da equipe usariam um brinco na orelha.
ROBERTO CARLOS – Nossa! Um brinco na orelha?! Eheheheheh Estou até imaginando Dedé, Ismail, Wanderley, Aristeu, Norival, Paulinho, Tutuca e Dárcio, de brinquinho na orelha, mora! Eheheheheh Pelo menos a Ana Lúcia e Jurema os brinquinhos passariam despercebidos. eheheheheh
ARMINDO – Ó Roberto, não era um brinco qualquer, pá! Seriam todos iguais, de formato redondo, dourados e com a sigla RC9 gravada a azul. E, além disso, para a Ana Lúcia e Jurema não seriam os brincos mas sim um lencinho azul e branco atado ao pescoço.
ROBERTO CARLOS – eheheheheh Cê é louco, bicho! Vê como eu tenho razão em não querer telefonar pra você quando estou acompanhado de alguém de minha equipe? Se eles ouvissem essa sua ideia maluca logo iriam ficar magicando e na certa no próximo show haveria surpresa, mora!
ARMINDO – eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Armindo, tá na hora de dar o fora, bicho! Um abraço robertocarlistico pra você, viu?
ARMINDO – Robertocarlistico? Eheheheheh Outro pra ti também, pá! E para a próxima vê se não demoras tanto tempo a telefonar-me, pá!
ROBERTO CARLOS – Armindo, pére aí, bicho! Cê sabe do que estou me lembrando?
ARMINDO – Do mesmo que eu! Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – É isso! Ehehehehehe
ARMINDO – eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Xau, cara! eheheheheh
ARMINDO – Xau, pá! Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Armindo, cê ainda tá aí, bicho?
ARMINDO – Estou, pá! Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – É só pra mandar um abração pra Carmen Augusta, pra Mazé, pra Sãozinha, pra Miriamdomar… Uma coisa que um dia me interroguei: Essa de Miriamdomar, vive do mar, vende piscina, ou é sereia? Eheheheheh
ARMINDO – Ó pá, sei tanto como tu! Só sei que ela é tripeira.
ROBERTO CARLOS – Vende tripas, é?
ARMINDO – eheheheheh Não, pá! Tripeiros são aqueles que nasceram na cidade do Porto, como é o meu caso.
ROBERTO CARLOS – Hum!… Me recordo agora que um dia você explicou que esse epíteto se deve ao sacrifício que os habitantes do Porto fizeram para apoiar a preparação da armada para a conquista de Ceuta, em 1415, oferecendo aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as tripas.
ARMINDO – É isso, pá! Tens uma memória do carago! E com as tripas os portuenses aproveitaram para criar uma ementa que passou a ser o prato tradicional da cidade, as “Tripas à moda do Porto”.
ROBERTO CARLOS – À moda do Porto, carago! Eheheheheh
ARMINDO – eheheheheh Grande Roberto, carago!
ROBERTO CARLOS – Bom. Agora é mesmo, bicho! Xau!
ARMINDO – Xau, Roberto! Abração.
ROBERTO CARLOS – Oi, cê já desligou, cara?
ARMINDO – eheheheheh Ó Roberto, estás a brincar, pá!
ROBERTO CARLOS – Me esqueci de estender meu abração a toda a malta, digo, a toda a galera do Splish Splash e do Clube do Rei. Por falar no Portal, como tá indo ele? Cê antes falava no Portal e faz tempo que você deixou de falar nele…
ARMINDO – Ó pá, antes eu falava-te do Portal porque existia o fórum e por isso havia sempre pano pra mangas para falar disto e daquilo, mas desde que o fórum fechou pra obras há mais de dois anos eheheheheh o Portal continua rolando, porém, sem nada de especial pra contar, a não ser que o seu “Testa de Ferro”, o Carlyle, também parece que há uns tempos a esta parte fechou pra obras, pois é raro vermos o gajo por lá.
ROBERTO CARLOS – Se calhar o cara tá doente…
ARMINDO – Duvido. Ninguém me tira da cabeça que tudo começou desde que tu o recebeste no teu camarim. Para ele devia ter sido como se tivesse visto Deus e desde então é possuidor duma auréola robertocarlistica tal, que vive nas nuvens robertocarleanas que, imagino, são azuis e brancas. Eheheheheh
ROBERTO CARLOS – eheheheheh Puxa vida! Você se lembra de cada coisa, bicho! E o João continua bombando lá no Portal?
ARMINDO – O João?
ROBERTO CARLOS – Sim, cara! Aquele que cê chama de “Enciclopédia Ambulante”!
ARMINDO – Ah! O Jotaefe! Esse gajo continua cada vez mais na mesma!
ROBERTO CARLOS – Cada vez mais na mesma? Cê às vezes se sai com cada expressão, mora!
ARMINDO – Ó Roberto, quis dizer que o Jotaefe continua levando a água ao seu moinho.
ROBERTO CARLOS – Bicho, você explica uma expressão com outra expressão, é? Eheheheheh
ARMINDO – eheheheheh
ROBERTO CARLOS – Armindo, agora vou mesmo desligar meu celular. Tá ficando tarde pra burro. Abração, viu?!
ARMINDO – Grande abraço, Roberto!
ROBERTO CARLOS – Oi, pá, digo, oi, cara! Cê sabe o que estou lembrando neste momento?
ARMINDO – Sei! É do baril! eheheheheh
ROBERTO CARLOS – É demais! Eheheheheh




AVISO:

O texto que acabaram de ler é fictício.
Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

A ficção revela verdades que a realidade omite
Jassemin West

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