Às quintas-feiras

DO TEXTO:





Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@hotmail.com

Já escrevi, ao longo da minha carreira, muitas estórias sobre os outros, sobretudo nas deslocações em que acompanhava grupos, nomeadamente de futebol e outras modalidades, não esquecendo também política, teatro e por aí fora. Quiçá, em alguns momentos, escrevi coisas descabeladas, é possível, assumo isso com toda a frontalidade.

Mas também, neste percurso, sou um homem que regista historinhas interessantes, algumas delas, inclusive, cheguei a contar em Portugal e agora aqui no Brasil, quer no Postal do Brasil quer no atual genérico (entenda-se por página no facebook, por exemplo), quer inclusive no Portal Splish Splash.

 Ora, no meu baú, no caso pessoal, ainda guardo acontecimentos verídicos, mas nada a roçar o tragicómico, penso eu. Numa bela noite de sexta-feira, do ano de 1984 (estava eu com 41 anos de idade), após ter saído do jornal A Bola, encontrei-me com uma amiga minha de longa data e, ato contínuo, decidimos que a “noite seria nossa”. Tudo bem. Quando partíamos para o local escolhido (primeiro ao nosso Bar das Letras e, depois, para a “doçura da noite”), Lisboa foi assolada por um temporal, com chuvas torrenciais. Depois de estar no bem-bom, de nada me apercebi, ou seja, o que acontecia no exterior perante desusado dilúvio. Ligamos os respectivos motores e foi uma noite em que viajamos para a Lua. Viagem tranquila, recheada de episódios interessantes, como, por exemplo, uma tenaz luta de corpo-a-corpo – ainda hoje não sei quem ganhou o “combate”...

POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários