Roberto Carlos no Jô: uma delícia, apesar do Jô

DO TEXTO:


Roberto Carlos no programa Jô Soares, apresentado em 16/09/2011, entrevista descontraida onde Roberto conta sua historia, particularidades e CANTA MUITO vária músicas.
 

Alguém aí viu a entrevista do Roberto Carlos no Programa do Jô, na madruga de sexta para sábado?
Uma dilícia.
Fora de brincadeira.
Uma entrevista divertida.
Descontraída.
Verdadeira.
E reveladora, em alguns momentos.
Roberto sofre de TOC (Transtorno de Obsessivo-Compulsivo), vocês sabem.
E aquela história que ele contou, da conversa com um amigo que pronunciava palavra que, digamos assim, espicaçava seu TOC é verdadeiramente impagável.
Para quem não viu o programa, a história é a seguinte, contada, repita-se, pelo próprio Roberto.

Ele conversava com um amigo.
Durante o papo, o interlocutor repetia palavra proibida no dicionário de Roberto e que, portanto, nunca é pronunciada pelo rei.
E toda vez a tal palavra era pronunciada, Roberto cuspia, como que para expiá-la, expurgá-la do ambiente.
Pois o cidadão pronunciou a palavra pela primeira vez, e Roberto cuspiu.
A segunda, cuspiu.
A terceira, cuspiu.
Lá pela quarta, Roberto Carlos jogou a toalha.
- Bicho, para de dizer essa palavra, senão eu vou ficar desidratado de tanto cuspir.
Hehehe.

Agora, só uma coisa: a boa entrevista com o Roberto Carlos mostra que o Jô pode fazer boas entrevistas, apesar do próprio Jô.
Porque, fora de brincadeira, Jô Soares, sem dúvida, é brilhante, uma grande inteligência, um grande talento, mas está falando cada vez mais. Está falando muito, mas muitíssimo mais que os entrevistados.
Tanto é assim que, em certo momento, Roberto Carlos respondia a uma das perguntas e lá pelas tantas virou-se para o Jô e perguntou, com muita naturalidade.
- Mas qual foi mesmo a outra pergunta que você fez...?
Ele nem se lembrava mais, porque a pergunta foi tão longa, o entrevistador, no caso Jô, falou tanto que o entrevistado já nem se lembrava mais do que lhe fora perguntado.
Putz!
Vejam o vídeo acima.
Mostra uma parte do programa.
Tem exatos 13 minutos e 41 segundos.
Confirram: Jô, só ele, deve falar mais de dez minutos.
Alguém já disse ao Jô Soares que basta ele perguntar, e não fazer uma exposição e nem interromper o entrevistado a cada resposta para emendar outra falação mais entendiante que a anterior?
 

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