A lagartixa do Rei

DO TEXTO:

Por: Carlos Alberto Alves

Algumas novidades sobre a entrevista que o Rei Roberto Carlos concedeu ao programa do Jô Soares já foram aqui colocadas pelo meu personagem batizado por “Zé da Pipa”, também ele um robertocarlístico dos sete costados. Tudo o que eu sou e faço ele segue os meus passos. Uma questão de acreditar


naquele que o idealizou sem recorrer ao ilusionismo. Se para isso fosse necessário, tinha passado a bola lá para o Porto onde se encontra um dos mais populares ilusionistas, de nome Armindo Guimarães, conhecido por maninho e patrãozinho, para além de outros, como, por exemplo, o “gajo do carago”. Acresce que ele é o administrador do Portal Splish Splash, a quem muito se deve pelo entusiasmo patenteado para manter, ativa e qualitativamente falando, aquele que é considerado o maior e melhor portal do mundo.

Ora, depois dos entretantos, vou partir para os finalmentes, e isso tem a ver com a já célebre lagartixa (ó “Zé da Pipa”, estavas no banheiro quando o Rei falou sobre este bichinho?) que Roberto Carlos “cria” no seu apartamento. Foi o momento em que o Rei falou sobre manias e transtornos obsessivos que o afligem, revelando, neste pequeno flash de curiosidades, a sua paixão por lagartixas e alguns insetos, incluindo formigas. Lagartixas há por todo o lado deste planeta, visto que se trata de um pequeno lagarto da família dos geconídeos. A lagartixa já se encontra há um tempão, segundo RC, numa área perto do seu closet, acrescentando que essa área é só dela. Eu diria mais: feliz lagartixa!

E ainda continuando a pegar na lagartixa, eu quando era pequeno, no bairro onde fui nado e criado na ilha Terceira (Corpo Santo de seu nome), também gostava de apanhar lagartixas que andavam pelas paredes. Pegava num anzol preso por um fio e no mesmo colocava um pedacinho de pão. Uma bela isca para trazer as lagartixas presas no anzol. Era uma festa quando se conseguia uma daquelas maiores. Não sei o tamanho da lagartixa que o Rei tem lá perto do seu closet.

Depois de crescidinho, achei por bem tratar apenas do meu lagarto, dar-lhe boa alimentação para ele, ato contínuo, satisfazer as mulheres mais famintas. Uma prática de muitos anos. O lagarto ainda existe, mas, como se compreende, com o avançar dos anos, vai ficando meio moribundo, sem, contudo, ser subestimado. Ainda mexe. E creio que o lagarto do Rei também ainda faz o seu festim quando aparece uma boca que o queira devorar. É tudo, pois, uma história de lagartixas e lagartos cobiçados.

Iran Costa - O Bicho



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