Dixit um amigo: ilhas de sonho

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Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@hotmail.com
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Deparo no facebook com fotos de pessoas que mexem com o sentimento, sobretudo quem já não faz parte do rol dos vivos. Infelizmente, já são muitas, mas não esquecidas. Uma dessas pessoas, pelas muitas fotos que fui passando, Belmiro Rocha um dos fundadores do Rádio Clube de Angra. A filha fez questão em que seu pai, à semelhança de tantos outros, fosse recordado pelos amigos. E todos nós sempre tivemos um carinho especial por Belmiro Rocha, ele que foi um dos impulsionadores para que a rádio na ilha Terceira fosse uma consoladora realidade. Depois, essa mesma rádio, baptizada por Rádio Clube de Angra, ecoou por todas essas ilhas de sonho através dos tempos.


E, de ilhas de sonho, há muito para contar, há muito de fascinante para ser visto, desde Santa Maria ao Corvo. Cada ilha com as suas belezas naturais, diferentes, mas, com o mesmo sentido. Este: paradisíacas.

Natural de Penafiel, Celestino Moreira, que veio com a família para o Brasil ainda muito criança (três anos de idade), hoje é formado em administração, escreveu vários livros (sete), compôs músicas que estão em CD e pinta em tela. Num desses quadros (a preto e branco) ele está sentado numa pedra, com as mãos no rosto, chorando a perda do filho com 13 anos de idade. O referido quadro foi oferecido à sua prima Laura. Aliás, muitos dos seus quadros, todos coloridos, estão colocados na sua casa e outros presenteou amigos e parentes. Na verdade, Celestino Moreira é um ser humano extraordinário. Dos seus livros, um deles foi meu companheiro no dia 6 de Dezembro na minha viagem Rio-Lisboa-Terceira. Trata-se de “sou louco, ainda amo o rio”.

Celestino de Sousa Moreira sempre me trata por... “o ilhas” pelo facto de eu ser natural dos Açores, concretamente da ilha Terceira. Ora, muito recentemente, passei-lhe um email com imagens de todas as ilhas açorianas. O escritor, poeta, pintor, de imediato respondeu com o seguinte: “não sei como alguém pode deixar um lugar como este”. Certamente se referiu à minha pessoa por ter optado pelo Brasil. Resumindo e concluindo: Celestino Moreira ficou fascinado com as imagens das nove ilhas dos Açores. Para ele vou continuar a ser “o ilhas”, mas com todo o prazer, porque adoro a minha região e a terra onde fui nado e criado.

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