Tony Ramos recordado nos Açores

DO TEXTO:










Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@hotmail.com
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As grandes figuras, os grandes astros, seja no que for, são sempre recordados com saudade, sobretudo quando ainda estão no activo e, como tal, vistos com regularidade nas televisões, sem dúvida o veiculo com mais impacto em termos de mídia. Inegável. Como também inegável, nesse sentido, a projecção do nosso King Roberto Carlos. E o último “show” em Copacabana foi mais uma cabal prova de que Roberto Carlos, por onde passa, deixa a performance do seu talento, da sua inconfundível voz. Levar 400 mil pessoas a Copacabana, é obra. Só mesmo o nosso King. E aqui vou aplicar aquela tal frase que revelei num dos meus recentes artigos: “Vive Le Roi”.

Virando agulhas para as novelas, há actores que, realmente, possuem uma enorme capacidade e cuja cátedra é sempre reconhecida em cada novela que eles protagonizam. Claro que, com esta nova fornada de valores, o futuro está assegurado, subentende-se. Aliás, há que dizer, sem pontinha de exagero e/ou demagogia, que o Brasil é um dos mais importantes viveiros de talentos. Na música, no teatro, nas novelas, no carnaval e, como não podia deixar de ser, no futebol. Nas novelas, dos mais antigos, com enorme folha de serviços prestados, hoje trouxemos à estampa aquele que, nos Açores, por exemplo, (só para ligar o fio à meada, porque ele é apreciado em muitas outras latitudes, sublinhe-se), desfruta de uma consoladora popularidade. Pelo seu valor como actor e, fundamentalmente, pelo ser humano que é, denotando sempre uma aquilatável simplicidade que não é muito comum em muitos outros astros, muitos deles que andam no “bico dos pés”, como se fossem de uma super galáxia. Já conheci, infelizmente, alguns destes casos. É por isso que o nosso King redobra a sua popularidade: grande cantor e um ser humano que desce até ao mais simples cidadão. Esse outro que aqui referimos, é nem mais do que Tony Ramos, figura-mór das grandes novelas que a GLOBO produziu, a última das quais PASSIONE. E que presença, bem ao seu nível. E como ele funcionou em pleno no papel de cidadão que residia em Itália, onde foi criado, obviamente no papel da novela, porque, como é por de mais sabido, a sua vivência passa pelo Rio de Janeiro.

Tony Ramos, curiosamente, passou pela ilha Terceira há sensivelmente 30 anos, a convite das Misericórdias. Com a presença deste ilustre convidado, os terceirenses sempre o acarinharam por onde ele passava. E para que ficasse a conhecer algumas realidades da ilha no que concerne à sua cultura, Tony Ramos assistiu, na pitoresca freguesia de São Mateus (com um belíssimo porto de mar), a uma tourada à corda (quem o conhece, pergunto-lhe se gostou), espectáculo que é um dos maiores postais da ilha, com actividade regular (anual) entre os meses de Maio (dia primeiro, Dia do Trabalhador) até praticamente finais de Outubro. Soube que uma minha ex-colega de trabalho guarda solenemente uma foto de Tony Ramos na dita tourada à corda. E também o mais curioso de tudo isto é que, num dos almoços em que estive reunido com um grupo de amigos, veio à tona essa vinda de Tony Ramos à ilha Terceira de Jesus Cristo, como é conhecida. E tudo teve a ver quando eu, a dada altura, perguntei se estavam a gostar da novela PASSIONE. Resposta em uníssono: novela com Tony Ramos é êxito garantido. Também subscrevo.

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